Ministério da Igualdade Racial acompanha situação de quilombolas, ciganos e povos de terreiro atingidos no Rio Grande do Sul

Pasta integra força-tarefa do governo federal que está atuando no socorro e acompanhamento de vítimas

Foto: GZH


    A população do Rio Grande do Sul também conta com o apoio do Ministério da Igualdade Racial (MIR), especialmente as comunidades quilombolas, ciganas e povos e comunidades tradicionais de matriz africana e de terreiros atingidos pelas enchentes estão tendo sua situação monitorada pelo MIR. Desde as primeiras chuvas, a pasta tem articulado com outros ministérios e movimentos sociais o envio de cestas básicas, e outros itens de primeira necessidade para as comunidades atingidas. 
    A ministra Anielle Franco determinou um esforço coletivo de todas as unidades do ministério. “O Ministério da Igualdade Racial está nesta força-tarefa de apoio emergencial. Estamos mobilizados e fazendo um levantamento sobre as populações quilombolas ciganos e povos de terreiro que foram afetadas e unindo nossos esforços dentro do governo federal no que for preciso”, disse. 
    O estado do Rio Grande do Sul tem mais de sete mil famílias quilombolas, 344 famílias ciganas e aproximadamente 1300 famílias de comunidades tradicionais de matriz africana e terreiros, muitas delas estão ilhadas, sem acesso à água, energia e alimento.  
Neste domingo (5), o presidente Luís Inácio Lula da Silva retornou ao estado para acompanhar os trabalhos do governo federal e para se reunir com o governador Eduardo Leite e prefeitos de localidades afetadas pelas chuvas.  
    A força-tarefa federal de socorro ao Rio Grande do Sul conta com a participação de 17 ministérios, além de órgãos como Polícia Rodoviária Federal (PRF), Conab, Dnit e Forças Armadas. 
    PNGTAQ — Ao início da gestão o MIR retomou a construção da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ), que foi publicada em 20 de novembro de 2023, pelo Decreto 11.786/2023. Esta política tem como objetivo o desenvolvimento de planos locais, feitos a partir da realidade de cada comunidade, que preveja as atividades econômicas, ambientais e a sustentabilidade nestes espaços. 

Fonte: Ministério da Igualdade Racial - MIR

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